Estamos eufóricos, a ciência “venceu” mais uma vez, a fusão nuclear virou uma realidade, pelo menos em um futuro mais próximo. A toda nova vitória; sabemos; que a humanidade caminha para um futuro muito melhor.
Por que, e o quê conseguimos? Graças aos avanços científicos e uma persistência inabalável, pela primeira vez na história, conseguimos fazer com que o processo de fusão nuclear aconteça de forma efetiva. Esse sempre foi o grande desafio da imensa comunidade cientifica.
Pela primeira vez, PASMEM, geramos mais energia do que consumimos, nesse processo um feito incrível foi conseguido, por um laboratório nos Estados Unidos.
Vamos entender um pouco essa história. Ainda estamos distantes de gerar energia, através da fusão nuclear para alimentar cidades inteiras. Mas é um grande, realmente um grande passo para que a gente possa, criar quase de forma infinita, muita energia.
Energia Infinita.
É de conhecimento geral, que pelo menos a um século, os físicos sabem como o processo de fusão nuclear funciona.
Também sabem, que este processo é capaz de gerar energia de forma muito eficiente,, e praticamente infinita.
Desta forma pode ajudar muito, um dos principais problemas que a gente tem na terra, o problema energético. Esse, sem sombra de dúvidas, talvez seja o maior problema, e desafio do nosso planeta.
Atualmente usamos a energia provenientes da fusão nuclear de outras formas, um pouco mais diretamente pelo FÓTON, produzido pelo nossa estrela mãe, o SOL. Que é um dos focos desse portal. A energia solar fotovoltaica.
O físico, Gilbert Collins, da Universidade de Rochester, em Nova York, que é um ex-colaborador da Instalação Nacional de Ignição, conhecida como “NIF”, disse, este é um avanço monumental.
A 50 anos de distância da fusão nuclear na terra.
Desde que comecei neste campo, a fusão estava sempre a 50 anos de distância… Com essa conquista, o cenário mudou totalmente.
A fusão potencialmente fornece uma fonte de energia limpa. Os reatores de fissão agora usados para gerar energia nuclear dependem de átomos pesados, como o urânio, para liberar energia quando se decompõem em átomos mais leves, incluindo alguns que são radioativos.
Fusão ou Fissão Nuclear?
Embora seja comparativamente fácil gerar energia com fissão, é um pesadelo ambiental lidar com os restos de detritos radioativos, que podem permanecer perigosos por centenas de milhares de anos.
A fusão nuclear controlada, por outro lado, não produz resíduos radioativos de vida longa, mas é tecnicamente muito mais difícil de conseguir.
O motor de uma estrela.
Na fusão nuclear, os átomos leves se fundem para criar os outros mais pesados. No sol, isso normalmente ocorre quando um próton, núcleo de um átomo de hidrogênio, se combina com outros prótons para formar outro, átomo, o hélio.
Esse processo libera uma energia incrível, é basicamente o combustível de uma estrela.
Desafio
Conseguir que os átomos se fundam requer uma combinação de alta pressão e temperatura imensas, para espremer os átomos firmemente. Coisa quase impossível de se conseguir se as condições ideais não forem satisfeitas, que é o que basicamente, acontece no interior de uma estrela.
Na National Ignition Facility, 192 lasers direcionados a uma pequena cápsula cheia de deutério e trítio, tipos pesados de hidrogênio, forneceram uma explosão de energia que funcionou, cerca de 4% desse combustível, fundido no processo.
Como isso foi possível? Na NIF, 192 lasers direcionados a uma pequena cápsula, cheia de deutério e trítio, tipos pesados de hidrogênio, forneceram uma explosão de energia que funcionou. Cerca de 4% dessa combinação, se transformou em energia.
O novo resultado ultrapassou em muito os 1,3 milhões de joules de energia produzidos por um experimento anterior do NIF, o que marcou a primeira vez, que a fantástica equipe, conseguiu iniciar a fusão nuclear.
Esses resultados recentes, acontecem a primeira vez em um laboratório na terra. Conseguimos demonstrar, mais energia saindo de uma reação de fusão, do que foi colocada, também previu que projetos piloto para usinas de energia com base na abordagem de fusão, serão, de fato, construídos nas próximas décadas.
Disse a física do NIF “Tammy Ma” na entrevista coletiva.
Finalmente.
Mas esta última explosão de fusão, ainda não produziu energia suficiente para alimentar as fontes de alimentação dos lasers, e outros sistemas do experimento da NIF. Foram necessários cerca de 300 milhões de joules de energia da rede elétrica para obter, um centésimo da energia de volta na fusão.
“O ganho líquido de energia, é em relação à energia da luz lançada sobre o alvo, não em relação à energia usada para fazer essa luz”, diz o físico da Universidade de Rochester Riccardo Betti, que também não esteve envolvido diretamente com o estudo.
Agora cabe aos cientistas e engenheiros, ver se podemos transformar esses princípios físicos em energia útil.
Apesar disso, é um potencial ponto de virada na tecnologia comparável à invenção do transistor, ou ao primeiro voo dos irmãos Wright, diz Collins.
Agora temos um sistema de laboratório que podemos usar como um norte para progredir rapidamente, diz ele.
Paradoxo de Fermi.
Para responder o Paradoxo, costumamos separar as civilizações em três grupos:
- Civilização Tipo I, que usa muita energia em seu planeta.
- Civilização Tipo II, que aproveita toda a energia de sua estrela.
- Civilização Tipo III, capaz de utilizar toda a energia da galáxia.
Carl Sagan, astrônomo, desenvolveu uma fórmula matemática que nos coloca na escala 0,7 de uma Civilização Tipo I.
Estudiosos criaram dois grupos de explicação para tentar dar uma resposta ao Paradoxo. O Grupo de Explicação I diz não haver civilizações tipo II ou III simplesmente pelo fato de não existirem.
Entre as explicações desse grupo, está O Grande Filtro, uma teoria que diz que entre o início da vida e a Civilização Tipo III há uma parede ou filtro que dificulta a vida de evoluir para uma Civilização Tipo III.
O Grupo de Explicação II diz que existem, sim, civilizações tipo II e III, mas que há razões para nunca termos feito contato com elas.
Entre as explicações, está a de que nosso planeta já foi visitado antes de estarmos aqui, que pode haver civilizações perigosas e que transmitir sinais pode significar o fim de nossa existência ou que civilizações mais elevadas sabem de nossa existência, porém somente nos observam como se estivéssemos em um zoológico.
Estamos nos transformando de fato, e um ser humano energético “Tipo II”, que consegue produzir/controlar a energia como as estrelas? Fascinante, não?