Segundo a Investopedia, em 21 de agosto, cerca de 18,77 milhões de Bitcoins foram extraídos em nosso planeta, além de milhares de outras criptomoedas disponíveis atualmente.
São muitos Bitcoins e com isso ainda mais eletricidade, seria possível a união desses dois mundos? Energia Solar e Mineração?
A princípio, o Bitcoin, pode ser considerado, uma forma de pagamento duvidosa, uma bolha especulativa ou o futuro das finanças?
Bitcoin, a primeira e mais valiosa criptomoeda, passou de um experimento marginal, a um dos ingressos mais procurados nas finanças globais.
Nesse ínterim, em 2021, o valor combinado de todos os Bitcoins eram de mais de US$ 1 trilhão, excedendo as capitalizações de mercado de algumas das empresas mais valiosas do mundo. Como a Tesla, Berkshire Hathaway e Facebook.
O Bitcoin, também conhecido como BTC, analogamente, difere de qualquer outro ativo que atingiu tais alturas. Em vez de representar uma ação de uma empresa, um Bitcoin é uma unidade de moeda digital cujo valor pode flutuar amplamente.
Sendo sustentado não pelos fundamentos econômicos de uma empresa ou banco nacional, mas por um livro-razão criptografado de transações digitais mantido em conjunto por milhares de computadores.
Você não precisa ser um especialista para entender como o Bitcoin funciona. Embora a tecnologia “blockchain” subjacente possa se tornar bastante complexa, não é difícil entender o básico. Aqui estão algumas coisas que você deve saber.
Lançado em 2009, é um dinheiro digital descentralizado que elimina a necessidade de intermediários como bancos e governos, usando, em vez disso, uma rede de computador ponto a ponto para confirmar compras diretamente entre os usuários.
O dinheiro “Nota” é garantido e regulado pelo governo que o emite, portanto, quem os controla.
Por outro lado, o Bitcoin, é alimentado por uma combinação de tecnologia de rede e criptografia baseada em software, a ciência de passar informações secretas que só podem ser lidas pelo remetente e pelo receptor.
Isso cria uma moeda apoiada por código em vez de itens de valor físico, como ouro ou prata, ou pela confiança nas autoridades financeiras centrais.
O preço de um Bitcoin constantemente aumenta. Em abril de 2011, o preço era US$ 1,00. Em 2021, atingia níveis máximos acima de US$ 65.000.
Cada Bitcoin ou simplesmente “BTC” é um arquivo de computador armazenado em uma carteira digital em um computador ou smartphone.
Para entender como funciona a criptomoeda, é útil entender esses termos e um pouco de contexto:
Na verdade, a mineração de Bitcoin usa cerca de 91 terawatts-hora de eletricidade anualmente. Em outras palavras, isso é mais de um terço da eletricidade usada para resfriamento residencial em todos os EUA anualmente.
Não deveria ser surpresa, então, que a mineração de Bitcoins tem alguns efeitos adversos em nosso meio ambiente (para dizer o mínimo).
Sob o mesmo ponto de vista, até o próprio Elon Musk anunciou em um Tweet: “Estamos preocupados com o rápido uso crescente de combustíveis fósseis para mineração de Bitcoin”.
Desde então, muitas pessoas se perguntam se a mineração de Bitcoin movida a energia solar é uma alternativa viável à mineração tradicional, que depende exclusivamente da rede elétrica para obter eletricidade.
O número de painéis solares necessários para minerar Bitcoin varia entre 30 – 50 painéis, mas depende de sua localização e quanta eletricidade sua plataforma de mineração consome.
Portanto, excluindo desse cálculo grandes fazendas de mineração. A maioria das plataformas profissionais consome cerca de 3.000 watts, o que consumiria em média 72 kWh por dia.
Em suma, neste artigo, pretendemos analisar como funciona a mineração de bitcoins movida a energia solar e como você pode usar a energia do sol para compensar suas emissões e economizar em custos. Além é claro de lucrar com isso.
Bem, ele usa eletricidade, uma quantidade muita alta dela, e como todos sabem, eletricidade custa dinheiro, muito dinheiro. No Brasil, por exemplo, 1 kWh de energia custa em média R$ 0,81 centavos.
No início, R$ 0,81 centavos não parece muito, e isso é verdade, mas depende de quanto kWh você vai usar, não se engane a multiplicação é algo incrível.
Podemos dizer imediatamente, que nenhuma plataforma de mineração de Bitcoin neste planeta poderia funcionar com tão pouca eletricidade.
Por exemplo, plataformas de mineração de Bitcoin como o Bitmain Antminer são bem conhecidas por usarem muita eletricidade, são verdadeiras devoradoras de energia!
Isso depende completamente de sua plataforma de mineração. No entanto, abaixo, criamos uma tabela para você ver as diferentes classificações de potência de várias plataformas de mineração.
| Bitcoin device | Watts |
|---|---|
| Antminer S19 Pro 3250 | 3250 |
| Antminer S19 3000 | 3000 |
| Antminer D3 1200 | 1200 |
A maioria dos mineradores de criptomoeda, deixam suas plataformas minerar 24 horas, 7 dias por semana. Por consequência, vamos calcular quanto kWh de eletricidade, o Antminer S19 usaria em um dia de mineração.
É fácil descobrir, quanta eletricidade (Wh / kWh) um aparelho usa com base em sua potência.
Em seguida, basta multiplicar a potência do seu aparelho (neste caso, 3.000 watts) pelo número de horas que você pretende usá-lo.
Pretendemos obter um ROI o mais rápido possível, portanto, pretendemos deixar nossa máquina para minerar 24 horas.
Ainda sim, não consideraremos o valor de aquisição desses equipamentos, até porque vamos focar somente no custo de energia.
3.000 watts x 24 horas = 72.000Wh ou 72kWh.
Para lhe dar uma melhor compreensão de quanta eletricidade é isso, vamos dar uma olhada no consumo médio diário de eletricidade para uma casa no Brasil. Seria o equivalente a cerca de 20 kWh.
Portanto, parar minerar Bitcoin por 24 horas por dia com um Antminer S19 consumiria três vezes e meia mais eletricidade do que uma casa inteira em um dia!
Seja como for, é uma quantidade incrível de eletricidade para compensar com sua plataforma de mineração de Bitcoin movida a energia solar.
A mineração de Bitcoins com energia solar é certamente possível, embora não seja barata. A quantidade de painéis solares de que você precisa depende de onde você está localizado no mundo.
Já estabelecemos que tipo de potência atrai as principais plataformas de mineração. Em seguida, você precisa estabelecer o quanto de energia gerar através dos painéis, vamos considerar em média os painéis de 450wp, sendo atualmente os mais populares e acessíveis.
Sabemos que um Antminer S19 consome 3.000 watts, se você o usasse por 24 horas, ele consumiria 72.000Wh (72 kWh) por dia. Para obter o uso mensal, nós o multiplicamos por 31 dias novamente.
72 x 31 = 2.232 kWh por mês.
Agora você precisa descobrir de quantos painéis solares você precisa, você tem que dividir o número acima pela classificação do painel solar proposta.
A maioria dos sistemas solares residenciais instala painéis solares de 450 watts, portanto, recomendamos o uso desta classificação de energia para sua configuração de mineração de Bitcoin.
Como resultado, para compensar a energia usada na mineração de Bitcoin, você precisará instalar 38 painéis solares em seu telhado, todos produzindo cerca de 17.240 watts de potência.
Todo o cálculo foi baseado em um sistema, na cidade de São Paulo e é uma média.
A própria plataforma de mineração de Bitcoin varia bastante em custo. Você pode esperar pagar algo entre US$ 1.000 e US $10.000 por uma plataforma, preços em US$, pois geralmente essa é a referência pra esses equipamentos.
Analogamente, o custo do painel solar também depende do tamanho do sistema que você instala e onde você reside. Os custos médios que você pode esperar para painéis solares em um sistema na potência proposta acima é por volta de R$ 90.000.
Depende do tipo de plataforma de mineração que você possui e de quantas horas de pico de sol sua área recebe, pode fazer muita diferença morar no Sul ou no Nordeste.
Por exemplo, se você fosse morar no Nordeste e usar o Antminer S19, precisaria de um sistema solar de 14kWp para fornecer eletricidade suficiente para sua plataforma de mineração.
Usando a tabela acima e considerando São Paulo como local, um sistema solar de 17kW custa em média R$ 90.000.
R$ 90.000 + R$ 20.000 = R$ 110.000 para uma plataforma de mineração de Bitcoin movida a energia solar.
Obviamente, o sistema solar é o mais caro aqui, mas tenha em mente a quantidade de dinheiro que você gastaria com eletricidade se não fosse pelos painéis solares.
Usando o Antminer S19, você gastaria cerca de R$ 1.807 por mês apenas com eletricidade.
R$ 0,81 x 2.232 = R$ 1.807 / mês.
Novamente, supondo que você use o Antminer S19 e more em São Paulo, levaria 4, 5 anos para que seus painéis solares se pagassem.
Isso considera apenas os custos economizados por nenhuma despesa com eletricidade. Obviamente, os lucros da mineração reais de Bitcoins podem ser usados para acelerar esse processo ainda mais.
Minerar Bitcoin com energia solar certamente é possível, mas o principal fator que você realmente precisa considerar é onde você mora.
Se sua casa não recebe luz solar suficiente, uma plataforma de mineração de Bitcoin movida a energia solar vai ser cara e exigir muito espaço para todos os equipamentos necessários.
Citamos aqui, somente a mineração de Bitcoins, mas considere haver outras possibilidades, que atualmente são muito mais interessantes que o Bitcoin.
Infelizmente o Bitcoin atualmente, esta confinado a grandes mineradores, que detém dezenas, centenas de equipamentos como os descritos acima.
Consequentemente, os grandes mineradores, com todo seu poder ($$$), também procuram por locais onde a energia é extremamente barata.
Outra possibilidade, o Ethereum (ETH), uma das moedas que vem cada vez mais despontando e fazendo frente ao Bitcoin, a grande vantagem dessa moeda, é a possibilidade de minerá-la sem tão grandes investimentos assim.
Ademais, preparamos essa pequena lista, que elenca apenas algumas outras opções.
A Binance Coin (BNB), moeda nativa da rede blockchain da Binance, foi a primeira que se aproximou do Ethereum em capitalização de mercado, inclusive preocupando significativamente os “maximalistas de Ethereum”.
A Solana é possivelmente a competidora de maior destaque atualmente, com um ecossistema crescente e comunidade forte. Seu potencial de alta até chegar ao nível de mercado do Ethereum é de 766%.
A criptomoeda Velas é uma cópia do código da SOLANA (SOL). Seu potencial de alta até chegar ao nível de mercado do Ethereum é de 52.000%.
A Cardano foi criada por um co-fundador do Ethereum e o seu desenvolvimento é feito de forma cuidadosa, seguindo os parâmetros de trabalhos científicos. Se chegar a superar o Ethereum, pode subir 717%.
A Terra é um protocolo blockchain que usa stablecoins atreladas a moedas fiduciárias para alimentar sistemas de pagamentos globais com preços estáveis. Se bem sucedida o suficiente para desafiar o market cap do Ethereum, poderá crescer até 1.216%.
Próxima do top 10 criptomoedas com maior capitalização de mercado, a Avalanche se destaca por velocidade, custo baixo e sustentabilidade. Se chegar no nível de mercado do Ethereum, pode valorizar 1.715%.
Você necessariamente não precisa “minerar” uma dessas moedas em específico, uma das dicas que passamos, é que você pode minerar apenas Ethereum Classic (ETC) ou ETH, dependendo da sua capacidade para posteriormente trocar/comprar moedas por algumas das descritas acima.
Isso pode ser sua fonte de renda, sua aposentadoria? Não temos essa resposta tão fácil assim, mas acreditamos que o futuro nos reserva muito, e acredite isso tem se mostrado uma realidade a cada novo dia.
Portanto, caso você pretenda adentrar um pouco mais nesse mundo, sugerimos a AB Informática, é uma loja que sempre há uma variedade imensa de equipamentos necessários para mineração. Além, é claro, de um atendimento super diferenciado.
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